quinta-feira, 28 de maio de 2009

Brocas de diamantes naturais



Até cerca de vinte anos atrás as brocas deste tipo eram consideradas exclusivas de para perfuração de rochas duras e abrasivas, explorando as conhecidas propriedades dos diamantes: altíssima dureza, resistência compressiva e condutividade térmica. Entretanto, com os avanços no projeto, nos processos de fabricação e na escolha dos diamantes, esta broca esta sendo usada atualmente na perfuração de vários tipos de rocha.
No método mais comum de fabricação destas brocas, diamantes são colocados na superfície interna de um molde oco (de grafite) com a configuração do corpo da broca. Em seguida, é colocada uma haste vazada de aço no centro do molde, preenchendo-se com carbureto de tungstênio em pó o espaço entre o molde e a haste. O carbureto é então infiltrado com uma liga metálica (normalmente cobre) num forno sujeito a temperaturas de 1050 ºc a 1170 ºc, formando o material que constitui o corpo da broca. Após este processo de formação da matriz uma haste adicional de aço é soldada à primeira para formar, após usinagem, a rosca do broca.
Quando esta broca é operada apropriadamente, apenas os diamantes entram em contato com a formação, criando um pequeno espaço entre a rocha e o corpo da broca. O fluído de perfuração passa por um orifício no centro da broca e por sulcos moldados em sua face. Estes sulcos são estreitos de modo a forçar parte do fluido de perfuração a escoar pelo espaço entre a rocha e a matriz, limpando e resfriando os diamantes.
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